terça-feira, 17 de março de 2009

Dia 9, segunda de manhã: check-out e mais andanças por Gamla Stan

Tínhamos que trocar de hotel, fizemos o check-out, deixamos as malas na recepção e fomos andar. Eis aqui mais fotos de Gamla Stan:



Fomos à Sweden Bookshop que fica no final dessa rua:



Rose comprou um livro de uma autora sueca famosa traduzido em francês e eu comprei um dicionário ilustrado de sueco-inglês.

Ah, o símbolo do metrô em Estocolmo é a letra T:



Eis aqui Rose indo em direção ao metrô:



Para mim, esse segundo passeio por Gamla Stan não foi tão agradável como o primeiro. No sábado, quando vi todas aquelas construções e ruelas antigas, senti uma alegria imensa por estar pisando num lugar que existia há muitos séculos. Já na segunda-feira, pude apreciar alguns detalhes que passaram despercebidos (devido à minha euforia e entusiasmo de turista de primeira viagem) e "ver" a realidade por trás das fachadas seculares. Por exemplo, a estreiteza das ruas, ladeadas por paredes de casas, umas grudadas às outras, com suas portas arcaicas e malacabadas, me deu uma sensação chata de desconforto. Andando pelas ruelas, sob um céu nublado, eu só ficava tentanto imaginar como seria viver naquelas casinholas de poucas comodidades e de muito trabalho braçal. Achei tudo deprimente e fiquei mais triste ainda quando lembrei que, mais de meio milênio depois, ainda existiam pessoas que viviam da mesma maneira nos quatro cantos do globo. E foi essa dolorosa lembrança diante de uma atração turística, cuja função, em princípio, é de ser fonte de exaltação e admiração, que me incomodou, que me desestabilisou. Eu não via a hora de voltar pro barco-hotel, pegar as malas e ir pro outro hotel em Norrmalm, a parte moderna da cidade.

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