Dia 10, terça de manhã: Museu Vasa. Uau! Uau!! UAU!!!

O museu Vasa é absolutamente fantástico. A história desse barco é não menos interessante. Foi o lugar onde mais tirei fotos. Vou deixar as fotos falarem por si mesmas:













Uma maquete em tamanho 1/10, com as cores da época:





Miscelânea de fotos de coisas do museu:








Em que ano vocês acham que o navio afundou? :-)



Posso afirmar com toda convicção que a visita a esse museu foi um dos pontos mais altos de minha vida. Fazia muito tempo que eu não ficava tão abobada, tão abobalhada, tão abestalhada como uma criança fica diante de uma novidade. Antes de viajar, quando Valdir comentou: "Em Estocolmo, temos que ir ao Museu Vasa. É sobre um navio", eu pensei: "Xi, deve ser uma chatura. Mas eles devem falar um pouco dos vikings e eu gosto de saber como eles viviam. Vamos lá". Mal eu sabia o que me aguardava: uma epopéia! Que viking, que nada! Eu conheci em carne e osso (ou melhor, em madeira e pregos) um navio de quase quatrocentos anos, que foi retirado do fundo do lago há quatro décadas, superbem conservado. O navio Vasa, uma grandiosa construção náutica, foi projetado para guerrear contra a Polônia, mas acabou afundando vinte minutos depois que partiu em sua viagem inaugural em 1628. O problema todo foi o mastro principal ser desproporcional ao peso da embarcação que, com o vento forte, emborcou. Nos idos de 1960, a tecnologia e a determinação do rei sueco na época permitiram que se içasse tamanho monumento histórico das profundezas do lago. Um fracasso numa época virou um triunfo em outra. No meio da visita, falei pro Valdir: "Eu gostaria de voltar aqui com meus netos pra mostrar isto tudo pra eles". Quem viver, verá!