Chegamos pouco antes do meio-dia no Globen, eu estava maravilhado com o lugar, ia olhando tudo ao meu redor. Rose viu o cartaz indicando onde ficava a bilheteria e me levou para lá.
Entramos na curta fila que havia (só duas pessoas na nossa frente). Eu perguntei "Por que estamos na fila da bilheteria?" e Rose me disse que era para comprar os bilhetes para o show da noite! Eu falei que era perda de tempo, de jeito nenhum haveria bilhetes disponíveis poucas horas antes do show. Disse que o rapaz da bilheteria iria rir da nossa cara quando perguntássemos... Mas ficamos na fila, de qualquer maneira.
Quando fomos conversar com o rapaz, ele não riu! Mas disse que havia dois lugares em separado na seção B, diametralmente oposta ao palco. Mas ele acrescentou que se comprássemos aqueles bilhetes, poderíamos voltar mais tarde para tentar trocá-los por outros melhores, se houvesse.
Pois bem, aceitei comprar os bilhetes. Quando íamos fazer a transação, o rapaz pediu um número de telefone, a Rose disse que em Estocolmo não tínhamos nenhum, e perguntou se serviria nosso telefone do Canadá. Bem nessa hora o rapaz conversou com seu colega de cabine e nos disse que havia boas notícias.
Ele mexeu mais em seu computador e nos mostrou que agora estavam disponíveis dois lugares no "parkett", o local que fica bem perto do palco. Eu não acreditava. Paguei o preço oficial (SEK 675 por cada bilhete) e saímos de lá com os dois bilhetes em punho.
Fomos sentar no shopping para recuperarmos da emoção toda. Eu realmente não acreditava! Bilhetes juntinho ao palco e comprados no dia mesmo da apresentação. Deve ser mais fácil ganhar na loteria! Rose disse que nós só conseguimos porque dissemos que éramos do Canadá... :-)
Um mês atrás, quando as entradas pro show foram colocadas à venda, Valdir estava diante do computador, às altas horas da madrugada, pronto pra comprar as ditas cujas. Eram três da manhã em Montréal, nove da manhã em Estocolmo, quando as vendas começaram. Para nosso espanto, passados alguns minutos, o site anunciou que as entradas estavam esgotadas. Valdir ficou inconsolável. Mas o pior foi ver que a maioria das entradas estavam sendo vendidas, num outro site, pelo quádruplo do preço. Valdir se negou terminanemente a pagar esse roubo a teclado armado. É por isso que o fato de comprar as entradas pro show e pagar o preço "correto" no dia do evento é uma grande façanha pra nós, pois achávamos que, se quiséssemos ver o espetáculo, teríamos que pagar o ágio dos cambistas ou sermos obrigados a assistir o show pela tevê. Felizmente, nada disso aconteceu!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Por favor, desconsiderem o comentário anterior. E Valdir, eu também acredito que os bilhetes apareceram quando o rapaz soube que vocês eram do Canadá.
ResponderExcluirVou deixar pro Valdir dar uns detalhes a mais sobre essa situação. Depois você tira as suas conclusões, Su.
ResponderExcluirÉ, acho que ficamos na ala reservada ao pessoal "diferente": perto de nós havia um grupo de ingleses (um deles com uma gravata borboleta com as cores do Reino Unido!), um grupo de escoceses (um deles estava de "saiote" e tudo mais!!), duas pessoas com visão muito reduzida, um anão, etc. Chegava a ser engraçado... :-)
ResponderExcluirValdir, com tamanha diversidade, você não viu nenhum cara com camisa verde a amarela e um enorme nº 9 nas costas?
ResponderExcluir:-) :-) :-) :-)
ResponderExcluirNão, Sueli, não vi ninguém com a camisa do Brasil, mas não duvido que tinha algum por lá. Como costuma dizer a Rose "brasileiro está em todas!"...